A Polícia Civil de São Paulo obteve dois áudios, atribuídos a funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), relacionados aos momentos anteriores ao socorro prestado à jovem que faleceu em 30 de dezembro, após um encontro com o jogador do Corinthians, Dimas Candido de Oliveira Filho (18). O jogador está previsto para prestar um novo depoimento nesta quarta-feira (7).
Uma funcionária relatou que a viatura do SAMU chegou rapidamente ao local da ocorrência, mas enfrentou dificuldades para acessar o apartamento do jogador. Ao consultar as bases do SAMU em São Paulo, verificou-se que a distância até o condomínio onde o atleta reside é de menos de dois quilômetros.
Adicionalmente, em uma simulação, foi constatado que todo o percurso realizado pela viatura, desde a saída da base até a casa do atleta e posteriormente o retorno ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde a vítima foi socorrida, poderia ser concluído em nove minutos (excluindo o tempo de atendimento). Conforme dados do boletim de ocorrência, a viatura que prestou socorro registrou entrada no hospital às 19h40, ou seja, 20 minutos após o primeiro chamado.
Ainda no condomínio, após enfrentarem desafios para localizar a torre de residência do jogador, os funcionários do SAMU teriam encontrado obstáculos adicionais, pois um dos elevadores estaria inoperante.