19/06/2023 às 15h05min - Atualizada em 19/06/2023 às 15h05min

Programa para carro mais barato já consumiu 64% dos recursos em menos de 15 dias

As montadoras já adotaram o valor de R$ 320 milhões dentro do programa de incentivo tributário para a compra de carros com descontos de acordo com a última atualização divulgada nesta segunda-feira (19) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Essa marca foi alcançada no final de semana, o que significa que 64% dos créditos tributários previstos para o programa de incentivo já foram utilizados em menos de duas semanas.

O programa tem como objetivo disponibilizar um total de R$ 500 milhões para concessão de descontos aos consumidores. Além disso, foi reservado R$ 1 bilhão para incentivar a substituição de ônibus e caminhões com mais de 20 anos de uso.

Até a manhã desta segunda-feira, foram autorizados os seguintes montantes para cada montadora: R$ 130 milhões para a FCA Fiat Chrysler, R$ 50 milhões para a Volkswagen, R$ 40 milhões para a Peugeot Citroen, R$ 30 milhões para a Renault, R$ 20 milhões para a GM e R$ 20 milhões para a Hyundai.

As montadoras Honda, Nissan e Toyota receberam a autorização de R$ 10 milhões em créditos cada uma. Desde quinta-feira (15), a lista de veículos incluídos no programa não sofreu alterações, compreendendo 266 versões de 32 modelos.

Os descontos, patrocinados pelo governo, variam de R$ 2 mil a R$ 8 mil e são alcançados a novos veículos com preços de mercado de até R$ 120 mil. As montadoras têm a opção de oferecer descontos adicionais por conta própria.

Os descontos levam em consideração critérios como maior eficiência energética, maior densidade industrial (capacidade de gerar empregos e menor crescimento na região) e menor preço.

Segundo o MDIC, o programa de redução de preços dos motoristas e incentivo à retomada da frota de veículos pesados ​​é uma medida de curto prazo e, quando os recursos disponíveis se esgotarem, não haverá.

Durante um evento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) na quinta-feira (15), o presidente da entidade, Márcio Lima Leite, também garantiu que o programa não deve ser ampliado.


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