25/10/2023 às 16h20min - Atualizada em 25/10/2023 às 16h20min

Seguranças privados começam a atuar em 774 escolas de São Paulo

Agencia Brasil
Os primeiros 774 seguranças privados que vão fazer a vigilância em escolas do estado de São Paulo começam a atuar esta semana. A contratação de mil vigilantes foi anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas, em abril, como uma das medidas preventivas após o ataque ocorrido na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste, que deixou uma professora morta e quatro feridos.

Esta semana, mais um ataque em uma escola do bairro Sapopemba, na zona leste da capital, resultou na morte de uma adolescente. Dos contratados agora, que iniciam o trabalho até sexta-feira (27), 242 vão prestar serviço em escolas da capital e região metropolitana. São Paulo tem 5,3 mil escolas estaduais. Os vigilantes estarão desarmados. “Para alocação dos vigilantes, as escolas foram selecionadas pelas 91 diretorias regionais de ensino com base em critérios como vulnerabilidade da comunidade e convivência no ambiente escolar”, destacou, em nota, o governo. Foram investidos R$ 70 milhões no projeto, segundo dados do governo.

Na região administrativa do ABC, esses profissionais começaram a trabalhar na segunda-feira (23). A licitação segue em andamento para a contratação dos outros 226 profissionais. A Secretaria de Educação definiu como regra que as empresas vencedoras da licitação contratem seguranças homens e mulheres com formação profissionalizante na área e que sejam consultados os antecedentes criminais dos trabalhadores.

Ao longo deste ano, o governo paulista contratou 550 psicólogos para atuar nas escolas. O governador anunciou, esta semana, que deve ser feito um aditivo a esse contrato para aumentar o número de profissionais disponíveis.

Após o novo atentado, ele disse ainda que pretende rever as ações tomadas até o momento. “A gente não pode deixar que esse tipo de coisa aconteça, a escola tem que ser um local seguro, tem que ser um local de convivência. A gente tem que ter a habilidade de desenvolver nos alunos capacidade para enfrentar situações do dia a dia. A gente tem que combater o bullying [intimidação sistemática]. A gente tem que combater a homofobia”, ressaltou.

A adolescente Giovanna Bezerra da Silva, morta durante o último ataque, foi sepultada na tarde dessa terça-feira (24), em Santo André, na Grande São Paulo. Na porta da escola, foram feitas homenagens e as aulas ficaram suspensas por dez dias. O jovem que cometeu o crime, também estudante da escola, foi apreendido.

Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, as investigações são conduzidas pelo 69º Distrito Policial da capital paulista. O revólver usado pelo rapaz estava regularmente registrado no nome do pai dele. A arma foi apreendida para ser periciad
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